Hamilton Mourão alerta sobre estratégia de perseguição política da PF
Política

Hamilton Mourão alerta sobre estratégia de perseguição política da PF

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 23:18

As prisões realizadas nesta segunda-feira, 19, pela Polícia Federal (PF) contra militares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acenderam um sinal de alerta no cenário político brasileiro. Essa ação faz parte de um movimento mais amplo, orquestrado entre o governo Lula da Silva e o Supremo Tribunal Federal (STF).

A estratégia por trás das prisões

O tome de atualidades nos sugere que a estratégia visa criar pretextos sutis para um avanço gradual na perseguição a opositores políticos. O que está em jogo? A possibilidade de um regime autoritário em terras brasileiras.

Mourão e a voz da oposição

E quando falamos em oposição, não podemos deixar de mencionar o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos/RS). Em um discurso inflamado no Congresso no dia 8 de fevereiro, Mourão fez um alerta claro: “Nenhuma suposta ameaça ao Estado Democrático de Direito justifica tal devassa persecutória.” Segundo ele, as ações da PF são um passo firme rumo à supressão da oposição política na nação.

Naquele momento, as palavras do senador referiam-se à prisão de Mauro Cid, o ajudante de ordens de Bolsonaro, mas o eco de suas palavras ressoa com frequência ainda mais forte agora, com novas prisões de militares ligadas ao governo anterior. Mourão não hesitou em comparar a situação com os primórdios da ascensão de Hitler, mencionando a demissão do então chefe do Estado-Maior da Alemanha durante o caso Fritsch como um marco de um ataque à oposição.

Alega-se um plano sinistro

A Polícia Federal, sob a supervisão do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, cita a existência de um suposto plano para assassinar figuras como Lula, Alckmin e Moraes. A gravidade das acusações gera preocupação, mas também serve como combustível para a narrativa de que tudo estaria sendo misturado para alcançar opositores políticos.

Pretextos para arbitrariedades?

Um dos exemplos discutidos inclui a detenção de um homem que portava fogos de artifício e foi comparado a um terrorista. Outro caso que chamou atenção foi o incidente diplomático envolvendo a primeira-dama Janja da Silva. Ambos os casos, segundo Mourão, servem como pretextos para se justificar uma nova leva de arbitrariedades.

O cenário político está sem dúvida em ebulição, e as consequências desse embate serão sentidas por todos os lados. A vigilância sobre o que se desenrola nos bastidores é essencial para a manutenção da democracia no Brasil.

Revista Oeste