Prepare-se para a história mais inusitada do mundo das artes e das criptomoedas! O milionário chinês Justin Sun acaba de adquirir uma obra que, acredite se puder, inclui uma banana à mostra, por impressionantes US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 37 milhões). Mas não para por aí: ele fez questão de degustar a fruta durante uma coletiva de imprensa em Hong Kong.

A Obra de Arte Mais Caro do Mundo?

Sun arrematou a instalação chamada Comedian, do artista italiano Maurizio Cattelan, que consiste em uma banana colada na parede com fita adesiva. Mas a verdadeira “arte” não parou na parede: a fruta precisa ser substituída sempre que a instalação for exibida, algo que Sun tem o direito de fazer, com um guia sobre como proceder.

Um Lanche Memorável

Ao devorar a banana, Sun fez referências à sua experiência como empresário no universo das criptomoedas, sugerindo que sua ação poderia "fazer parte da história da obra". “É muito melhor do que outras bananas”, disse ele com um sorriso no rosto. Vale lembrar que a mesma banana já havia sido comida em outras duas ocasiões — uma vez por um artista performático em 2019 e outra por um estudante sul-coreano em 2023 — e sem pagar nada por isso.

Bananas e Criptomoedas

Curiosamente, a famosa banana foi comprada por apenas 35 centavos no dia do leilão em Nova York. Durante a coletiva, todos os participantes levaram uma banana e um rolo de fita adesiva como lembranças. “Todo mundo tem uma banana para comer”, brincou Sun, que é conhecido por sua atuação à frente da plataforma de negociação de criptomoedas, Tron.

Controvérsias à Parte

E não é só isso! O empresário também está no olho do furacão, pois, em 2023, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA o acusou de oferecer e vender tokens de títulos não registrados. Embora Sun tenha negado as acusações, o caso ainda está em andamento.

Uma Provocação?

Em meio a essa polêmica, Maurizio Cattelan afirmou em uma entrevista que sua obra é uma "provocação". Segundo o artista, a instalação convida as pessoas a refletirem sobre o verdadeiro valor da arte e a natureza do mercado artístico. “Se o sistema é tão frágil a ponto de escorregar numa casca de banana, talvez já estivesse escorregando”, destacou, provocando ainda mais o público.

No fim das contas, será que uma banana na parede realmente vale milhões? Ou estamos apenas diante de um mockup da própria volatilidade do mercado? Enquanto isso, a banana vai embora... e as conversas sobre arte e dinheiro continuam fervilhando!