Israel elimina terroristas do Hamas após massacre de outubro
Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 17:57
As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão em ação e, nos últimos dias, trouxeram novidades contundentes sobre suas operações na Faixa de Gaza. Com um esforço que intensificou as operações militares na região, o exército israelense **anunciou a eliminação de sete terroristas do Hamas**, diretamente envolvidos no massacre de 7 de outubro de 2023. A missão aconteceu no coração do território, evidenciando a busca incansável por Justiça.
A caçada aos envolvidos no massacre
Segundo autoridades israelenses, “em ataques seletivos, as tropas da Brigada 990 eliminaram numerosos terroristas, incluindo os sete que participaram dessa tragédia”. Os terroristas identificados são: **Abd al Razzeq, Marzuk al Hur, Abd Abu, Awad Yusri, Omar Abu Abdalah, Ahmed Zahid e Maad Abu Garboua**. Para aqueles que desejam mais detalhes, uma publicação das FDI trouxe fotos dos alvos abatidos, ressaltando a continuidade das operações.
Os comentários das Forças de Defesa de Israel foram enfáticos: “Estamos comprometidos em localizar e eliminar aqueles que perpetuam atividades terroristas contra nossos civis e aqueles que estiveram diretamente envolvidos no massacre de outubro”. Além de neutralizar os terroristas, as forças israelenses também destruíram várias **infraestruturas do Hamas**, incluindo abrigos críticos utilizados para observação e pontos de franco-atiradores.
A busca por reféns e o futuro de Gaza
Em paralelo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou as operações em Gaza como essenciais para o resgate dos quase **100 reféns** mantidos pelo Hamas. Segundo estimativas do governo israelense, ao menos **35 reféns foram assassinados**, o que destaca a urgência do cenário. Netanyahu garantiu que o Hamas **não terá mais controle sobre Gaza** após o término das hostilidades, uma declaração que carrega o peso de um futuro incerto.
Adicionalmente, uma luz no fim do túnel: o Hamas e o partido Fatah chegaram a um acordo em Cairo para a criação de um comitê de governança independente em Gaza, previsto para atuar após o fim do conflito. Este comitê será formado por profissionais **imparciais**, encarregados de administrar o território de forma equitativa e a expectativa é de que esse passo represente um avanço nos esforços por estabilização no Oriente Médio.
Desafios políticos em meio à incerteza
Contudo, a formação desse comitê pode gerar tensões. Israel tem sido claro em sua posição: o **Hamas não pode ter papel na governança futura da Faixa de Gaza**. A situação é volátil e as negociações políticas estão sob constante vigilância, pois Israel busca garantias de que o Hamas não influenciará mais o futuro político do enclave. Informações dessa natureza vêm da agência internacional de notícias EFE, que continua acompanhando a complexidade do cenário.
Em tempo de crise, as ações continuam e o futuro da Gaza permanece enredado em um intricado novelo de interesses e esperanças.